Na época das festividades de final de ano o número de atendimentos de emergência em decorrência do barulho dos fogos de artifício é enorme. Cães fogem e saem correndo pelas ruas desorientados com risco de acidentes e ou se perderem, pulam de varandas, sacadas, muros e portões, quebram vidraças, cães epiléticos entram em crise convulsiva, etc… Alguns estudos, inclusive, mostram que os cães são capazes de escutar barulhos a uma distância até quatro vezes maior do que nós conseguimos ouvir. Com isso, qualquer ruído acima de 60 decibéis pode causar estresse físico e psicológico em nossos amiguinhos. Com os gatos a preocupação não deve ser diferente. Os bichanos são animais que gostam de rotina e tranquilidade, por isso podem até sentir mais incômodo ou ficar mais transtornados com o forte barulho do que os cães. Um gato estressado ou amedrontado é imprevisível, podendo machucar a si mesmo e até outras pessoas caso tente fugir ou se esconder durante uma situação assustadora. A queima de fogos não atinge somente os animais domésticos, lembre-se que muitos locais afastados dos centros urbanos onde há a comemoração com fogos, como praias, clubes no interior, chácaras e fazendas, também são o habitat de animais silvestres, que sofrem com os impactos do barulho gerado pelos fogos de artifício, podendo causar morte súbita de aves, além de muitas delas se perderam do bando. Além de animais, a utilização de fogos de artifício pode afetar determinados grupos de seres humanos com necessidades especiais como pacientes epiléticos, idosos, bebês e autistas. Para todas as situações com os animaizinhos orientamos que consulte um médico veterinário para prescrever qual é o tratamento / manejo ideal para o seu cãozinho ou gatinho. E certos de que com muita dedicação e carinho você pode ajudar e amenizar os transtornos e passar as festividades de forma tranquila e sem riscos.
TEXTO: SECRETARIA DE PROTEÇÃO ANIMAL DE MARICÁ