O futebol sempre reserva momentos de arrepiar, e é por isso que os brasileiros são completamente apaixonados por esse esporte! No último sábado, 30 de novembro, o coração de milhões bateu mais forte com uma final histórica da Libertadores entre dois gigantes alvinegros: Botafogo e Atlético-MG. Um duelo inesquecível, que já entrou para a história como a final mais emocionante de todos os tempos!
O que dizer sobre o Botafogo. A caminhada foi épica, digna de um roteiro cinematográfico! O Fogão não teve vida fácil: começou sua trajetória na Pré-Libertadores, enfrentando o Aurora (7 a 1 no agregado) e o Bragantino (3 a 2 no agregado). A missão? Deixar para trás os fantasmas de 2023. O Brasileirão daquele ano ainda doía na alma alvinegra, mas essas vitórias iniciais foram o primeiro passo para cicatrizar a ferida.
Fase de grupos, aí vamos nós! O Botafogo caiu em um grupo aparentemente tranquilo, mas o início foi para testar os nervos. Derrotas para o Junior (3 a 1) e LDU (1 a 0) colocaram dúvidas na cabeça de muitos. Mas o Glorioso não desiste nunca! Com raça e determinação, reagiu com tudo e garantiu a classificação para as oitavas, terminando em segundo lugar.
E que oitavas, hein? O adversário era o Palmeiras, um dos maiores rivais do Botafogo nos últimos anos. O que poderia ser um momento de medo virou combustível para a equipe carioca. Medo? Nem pensar! O Fogão estava com sede de vitória e sangue nos olhos. Em dois jogos eletrizantes, com direito a VAR no minuto final e bola na trave no último lance, o Botafogo venceu por 4 a 3 no agregado e mandou embora todos os demônios que rondavam General Severiano. Adeus, fantasmas de 2023!
Nas quartas, mais um desafio de arrepiar: São Paulo. Após dois empates tensos, a decisão foi para os pênaltis. O psicológico seria um problema? Jamais! Com a força de sua torcida, o Fogão manteve a calma e venceu por 5 a 4. Que frieza, que garra!
Semifinal, que venha o Peñarol! Os uruguaios tentaram catimbar, mas no Nilton Santos o espetáculo foi todo alvinegro. Um show de gols: 6 a 3 no agregado e passagem carimbada para a tão sonhada final!
A jornada do Botafogo foi uma montanha-russa de emoções. Foi sobre superar altos e baixos, enfrentar fantasmas, manter a cabeça no lugar e nunca, jamais, perder o foco.
Antes do apito final, algumas curiosidades:
1. O Botafogo é o clube brasileiro que mais lotou um estádio em uma final fora do Brasil.
2. Este é o primeiro título de Libertadores do Glorioso.
3. Com a vitória, o Botafogo completa a lista dos 12 grandes do Brasil com essa taça tão sonhada.
4. Pela primeira vez, o campeão utilizou o segundo uniforme na final, quebrando uma antiga maldição.
5. O Fogão percorreu todo o caminho desde a Pré-Libertadores.
6. O título veio mesmo com um jogador a menos desde o início do jogo. Que resiliência!
E agora, a decisão! De um lado, o Atlético-MG, que eliminou o River Plate. Do outro, um Botafogo imbatível, que não se intimidou nem com a expulsão. Sob o comando do estrategista Artur Jorge, o time manteve a cabeça erguida. Logo no primeiro tempo, Luiz Henrique e Alex Telles colocaram o Fogão na frente. No segundo tempo, o Galo diminuiu, e a tensão tomou conta. Cada torcedor alvinegro rezava e pedia para o relógio correr.
Até que, na última jogada, o momento que ficará eternamente gravado: Junior Santos, o artilheiro da Libertadores, deu o golpe final. Gol do predestinado! Lágrimas escorrem. Anos de sofrimento deram lugar ao grito mais aguardado: É TEMPO DE BOTAFOGO!
